TEATRO DE CÂMARA TÚLIO PIVA APRESENTA
BRI GAMBOGI | PEQUENAS CRIATURAS
O Show.
Depois de duas décadas de música colaborando com inúmeros artistas e projetos, chegou a hora do meu primeiro show em teatro – e logo no querido Tulio Piva!
É o lançamento de PEQUENAS CRIATURAS, um álbum de canções que falam sobre crise climática, sociedade do espetáculo e os mistérios do tempo.
O show está dividido em 4 atos: “O Tempo”, “O Nosso Tempo”, “Lá fora” e “Aqui dentro”. Além de “Pequenas Criaturas”, o repertório do show é composto também por canções de trabalhos anteriores – o álbum Bri (2019), o ep Bom dia, boa tarde, boa noite (2021) e alguns singles.
No palco, banda completa, participações super especiais e um pouco mais do universo visual do disco, com nossos carismáticos personagens fazendo parte dessa noite que promete ser linda.
BRI GAMBOGI
Pequenas Criaturas por Marcélo Ferla
O que te leva a fazer música, rabiscar desenhos, projetar objetos de moda?
Às vezes pode ser um gato tomando sol numa janela.
Pequenas Criaturas é um álbum que parte dessa imagem, trafega entre o onírico e o cotidiano, e investiga motivos e motivações por meio de canções pungentes, com forte acento pop, sin perder la ternura jamás.
Fabrício Gambogi era um garoto que, como tantos outros, nasceu sonhando em empunhar uma guitarra, fazer canções e mudar o mundo. Foi estudar com o mestre Carlo Pianta na Escola Beethoven, em Porto Alegre, onde conheceu os garotos da Dingo (ex-Dingo Bells), sua futura banda, fez Faculdade de Música, gravou um disco instrumental em 2016, Eco em Horizonte, e depois Bri, em 2019, com 40 participações especiais porque não se achava apto para cantar – mas dois meses depois veio a pandemia e o mundo parou.
Pequenas Criaturas, o primeiro disco com o nome de Bri Gambogi, nasceu em 2023, num mundo pós-coronavírus com os mesmos problemas pré-Covid, e reflete sobre os decantados novos tempos que, a rigor, ainda não chegaram.
Se ainda não fez o suficiente pra mudar o mundo (mas quem o fez?), o garoto segue sonhando enquanto empunha uma guitarra e faz canções em que demonstra um grande talento pra tocar as pessoas – e muitos instrumentos.
Reflexivo com leveza, Pequenas Criaturas é um álbum de um-homem-só, em que Bri escreveu as letras, compôs as músicas que ele mesmo executou e produziu. A obra parte de um sonho, encontra o mundo como ele é (mas não deveria ser), egoico e destruidor (inclusive de sonhos), e indaga o tempo e seus mistérios, a vida e suas complexidades para, finalmente, deixar uma mensagem de otimismo.
O tempo real, aquele dos minutos do relógio e dos meses no calendário é crucial na gênese do trabalho: Bri se inspirou no gato da janela para escrever a música “Pequenas Criaturas” e gravou tudo pra não deixar o tempo passar. Foi seu big bang para um novo projeto, que se transformou nessa obra cheia de significados e de prazeres sonoros.
A faixa “Pequenas Criaturas” é um pop radiofônico que celebra a vocação e o talento de cantar para os outros; “Qualquer Mistério” é mais densa e alterna o ímpeto – “qualquer mistério me atrai” –, com a realidade, “pra quem voa é mais forte a queda”. No fim das contas, “uma aventura sempre cai bem”, e aqui ela vem alinhada a um solo de guitarra que remete a George Harrison; “Tem um Tempinho?” é um saboroso rock com baião que remete a Tim Maia, tem sampler do físico e astrônomo pop Marcelo Gleiser e encerra o bloco do mistério sem necessariamente explicar como: “O tempo faz o impossível”.
“Polaróide Empoeirada” abre um novo momento: depois de questionar de onde as coisas vieram, Bri passeia pela passagem do tempo, em versos como “O tempo fica / a gente passa”, numa canção em que a melodia está ainda mais a favor das palavras, em que o som respira e dá espaço para o canto macio do cantor e compositor; já em “Ego Elegante” o Homem simbólico dos nossos tempos surge com força: “Quero crescer até o infinito”; explícita desde o título, a abolerada “O Meu Quintal e a Crise Global” vem repleta de samplers com notícias sobre o caos ambiental, e vai mais fundo ao analisar a egolatria vigente: “Mesmo que o mundo pegue fogo / quero só eu no meu quintal”; “Enxurrada de Amor”, gravada (em São Paulo, por um incrível acaso) no dia da enchente que assolou Porto Alegre, em 2024, é um exercício em que Bri simula uma carta da Terra para as criaturas pequenas que a habitam, assumindo uma persona Odair José, sem pudor de soar ultrapopular, e cantando: “Você me explorou, me alugou e me vendeu”.
A partir de “Papel sem Bombom”, com Vanessa Longoni dividindo os vocais, Bri questiona o mundo imagético, em que tudo é visto (apenas) com os olhos, em versos como “as coisas vão além da imagem”, e “e se a vida for um filme que a gente não assiste?”.
Com a parceria de Débora Bregolin, Pequenas Criaturas se desdobra numa linha de camisetas, ecobags e brincos; Guizu Salomon ilustrou todas as faixas do disco, a partir de desenhos feitos por Bri para cada música; o xote “Eu Só Curti” segue refletindo sobre o mundo contemporâneo: “É tanto clique / é tanto like / é tanto link / é tanto fake”. A contemplativa “Tudo que Existe” sai deste mundo terreno, penetra num sonho mais astral, com sampler de Carl Sagan, e prepara para a mensagem derradeira, em “Oração”, com vocais de Maria Paula Rodriguez e versos como “usei a tinta que pintou o mundo / para colorir o meu temor profundo”, e “todo mundo precisa na vida sorrir e chorar”.
Pequenas Criaturas é um pequeno tratado sonoro sobre a vida humana contemporânea, que soa como uma trilha leve e assobiável, singela e poderosa como um gato ao sol na janela, rabiscos de ideias ou um dedilhado nas cordas de um violão. É a mais sincera contribuição de Bri Gambogi pra mudar o mundo, ou pelo menos, torná-lo mais agradável, o que acontece durante os 40 minutos da audição de Pequenas Criaturas.
Pequenas Criaturas
Composto, tocado, gravado e produzido por Bri Gambogi.
Mixagem, masterização e assistência de produção por Gilberto Ribeiro Jr.
Vozes principais gravadas no Estúdio Pedra Redonda por Wagner Lagemann.
Ilustrações e capa por Guizo Salomon.
Participações especiais: Vanessa Longoni e Maria Paula Rodriguez (Arg).
Onde: Teatro de Câmara Túlio Piva (Rua da República, 575 – Cidade Baixa – Porto Alegre/RS)
Quando: 10 de outubro, sexta-feira as 21h
Abertura da casa: 20h
Classificação: 1 ano. Menores de 16 anos acompanhados por responsável.
Crianças até 24 meses não pagam entrada e ficam no colo dos responsáveis durante a apresentação. A partir de 02 anos e 1 dia, a criança paga meia-entrada mediante apresentação da carteira de identidade ou certidão de nascimento.
INGRESSOS:
* O Teatro Túlio Piva não se responsabiliza por ingressos comprados na plataforma Viagogo e em outros canais não oficiais.
Lote Único
Inteira Solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 70
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120
* Os alimentos deverão ser entregues no Teatro Túlio Piva no momento da entrada ao evento.
** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.
Demais descontos:
* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.
* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.
* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
* 50% para doadores regulares de sangue: Lei Estadual n° 13.891/12 – obrigatória apresentação de documento oficial válido e expedido pelos hemocentros/bancos de sangue.
* 50% para sócio do Clube do Assinante ZH.
Pontos de venda:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia – Porto Alegre)
Horário funcionamento: Segunda a sábado das 10h às 22h / Domingos e Feriados das 14h às 20h
Bilheteria Túlio Piva
Aberta somente no dia do evento.
Rua da República, nº 575
Online: www.sympla.com.br/opiniao
Informações:
www.teatrotuliopiva.com.br
www.instagram.com/teatrotuliopiva
www.facebook.com/opiniao.produtora
www.twitter.com.br/opiniao
(51) 3211-2838